De acordo com o Aviso da Proteção Civil, alertamos para os efeitos expetáveis e recomendamos medidas preventivas, considerando o quadro meteorológico adverso para o período entre as 15h00 de sexta-feira dia 08 e as 21h00 de segunda-feira dia 11 de janeiro.
De acordo com a informação meteorológica disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se um quadro meteorológico adverso para o período entre as 15h00 de sexta-feira dia 08 e as 21h00 de segunda-feira dia 11 de janeiro, caracterizado por:
- Descida da temperatura máxima com formação de gelo e geada;
- Possibilidade de precipitação em forma de neve acima dos 400/600 metros de altitude;
- Vento fraco a moderado (até 30km/h) de norte/nordeste com possibilidade de rajadas até 70km/h.
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
- Aumento do desconforto térmico na população em especial pela conjugação da diminuição da temperatura e do vento intenso, em especial nas noites de sábado para domingo e de domingo para segunda-feira;
- Piso rodoviário escorregadio por eventual acumulação de gelo e formação de lençóis de água;
- Intoxicações por inalação de gases, devido a inadequada ventilação, em habitações onde se utilizem aquecimentos com lareiras e braseiras;
- Incêndios em habitações, resultantes da má utilização de lareiras e braseiras ou de avarias em circuitos elétricos;
- Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano por acumulação de águas pluviais ou insuficiência dos sistemas de drenagem;
- Possibilidade de inundações em zonas historicamente mais vulneráveis em resultado do transbordo de linhas de água;
- Inundações de estruturas urbanas subterrâneas em virtude de deficiências de drenagem;
- Danos em estruturas montadas ou suspensas;
- Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte;
- Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência.
MEDIDAS PREVENTIVAS
O SMPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, nomeadamente através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observância e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
A nível da proteção individual:
- Evitar a exposição prolongada ao frio e às mudanças bruscas de temperatura;
- Manter o corpo quente, através do uso de várias camadas de roupa, folgada e adaptada à temperatura ambiente;
- Proteger das extremidades do corpo (usando luvas, gorro, meias quentes e cachecol) e calçado quente e antiderrapante;
- Ingerir sopas e bebidas quentes, evitando o álcool que proporciona uma falsa sensação de calor;
- Proteção em termos de vestuário por parte de trabalhadores que exerçam a sua atividade no exterior, e evitar esforços excessivos resultantes dessa atividade;
- Acautelar a prática de atividade física no exterior, prestando atenção às condições do piso para evitar quedas;
- Prestar atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento e trabalhadores que exerçam atividade no exterior).
A nível da proteção coletiva:
- Especial atenção aos aquecimentos com combustão (ex.: braseiras e lareiras), que podem causar intoxicação devido à acumulação de monóxido de carbono e levar à morte;
- Assegurar uma adequada ventilação das habitações, quando não for possível evitar o uso de braseiras ou lareiras;
- Evitar o uso de dispositivos de aquecimento durante o sono, desligando sempre quaisquer aparelhos antes de se deitar;
- Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água e acumulação de água e/ou gelo nas vias;
- Evitar a circulação em vias afetadas pela acumulação de neve;
- Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou tampas de saneamento abertas;
- Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
- Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.
O SMPC recomenda a adequação dos comportamentos e atitudes face à situação meteorológica previsível, nomeadamente com a adoção das necessárias medidas de prevenção e precaução, observando as proibições em vigor e tomando especial atenção à evolução da situação para os próximos dias, disponível junto dos sítios da internet da ANEPC e do IPMA, ou através dos seguintes contactos: 253 421 212 ou
smpc@cm-guimaraes.pt.